Logo ao amanhecer acordo e sinto o aroma do feijão fervendo na panela de pressão, vejo a alegria no rosto de minha mãe, que está prestes a me contagiar.
Enfim sinto o prazer de cozinhar e de levar o prato de comida para minha vó NANÁ . ( escutar minha vó dizendo que gostoso ).
Quando saio de meu estabelecimento humilde me deparo todos os sábados com aquela feira, mais existia algo de diferente e triste, ao dar muitos passoas pequenos e delicados, deparei-me com uma senhora aparentemente muito religiosa recolhendo aquelas laranjas do fim da feira com seu menino, parei, perguntei se precisava de ajuda .
Ajudei . Segui meu caminho caloroso.
Mais alguns passos chego no local nada harmônico, o ponto de ônibus com vários bares com pontos de músicas, eram tantos ritmos que saiam de todos os lados .
Entrei no ônibus sentindo um calor doloroso que chegava queimar minha pele delicada, que logo acabou ao colocar os meus pés firmemente na rua aonde minha vó morava, no mesmo tempo que sentia o alívio do calor sentia meu coração entristecer rapidamente pela monotomia da rua, tudo conspirava para ser um sábado feliz, algo dizia para minha alma que aquele sábado estava melancólico, pois todos os dias naquela rua existiam crianças, sorridentes, felizes e com muita energia para gastar, brincando de pique, pipa e bola .
escrito dentro de um ônibus, com um movimento sem controle, minha cabeça foi guiando meus dedos.
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